"Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará" (Mateus 6.6).
Conta-se que, certa vez, um dos discípulos de Louis Pasteur entrou em seu laboratório para perguntar algo ao mestre. Pasteur estava examinando um espécime com o microscópio. Sem poder ver o microscópio, o estudante pensou que, pela posição da cabeça encurvada, Pasteur estivesse orando e, ia retirar-se, quando o cientista levantou a cabeça e olhou para o rapaz, que lhe disse:
- "Desculpe, professor, pensei que o senhor estivesse orando".
- E Pasteur respondeu convictamente: "E eu estava..."[1]
Bela história que mostra o poder da oração na vida
de um homem. Louis Pasteur, mesmo sendo um cientista bastante famoso em sua época, não
deixou de fora a sua confiança em Deus.
O vocábulo orar tem sua origem no latim “oratio e oratinis”, de onde se origina “oratione e orare”. No radical “or” da palavra, encontraremos o
significado boca ou relativo à boca. Assim, temos na língua portuguesa as
palavras orar e oração. Para estas palavras existem alguns significados e
sinônimos, porém no contexto eminentemente espiritual significa súplica, com um
pedido dirigido a Deus, ou a uma determinada divindade.
No que tange a motivação para a oração, o cristão autêntico possui
objetivos específicos, que são:
1. Um diálogo santo com o Criador.
2. Suplicar e agradecer a Deus.
3. Glorificar o nome do Senhor.
1. Um diálogo santo com o Criador.
2. Suplicar e agradecer a Deus.
3. Glorificar o nome do Senhor.
Já esquecemos o número de pessoas, que perguntam de
forma contumaz, como devem orar. Evidentemente, que eles não sabem da
espontaneidade com que Deus trata o assunto. Não devemos nunca nos apartar da
simplicidade do evangelho,[2] e
isto inclui também o princípio da oração.
Nesta santa conversa, baseada numa sincronia
espiritual, onde é impulsionado um relacionamento intenso entre o homem e Deus,
devemos nos apegar a um ser especial, que efetivará esta ligação: Jesus Cristo
de Nazaré.
Enfatizamos que esta conversa é simplória, dissociada
de complicações e maiores ritos. Este entendimento deve ser como de um pai para
um filho amado, onde a necessidade do ser criado deve ser demonstrada de forma
inequívoca ao Criador. Com as devidas súplicas e agradecimentos, num diálogo
estritamente respeitoso, porém amigável.
Evidentemente, que a Igreja é o lugar mais
apropriado para uma oração mais intensa, contudo não impedirá que no recôndito do
lar, você entregue seus pedidos ao Santo dos Santos numa total e íntima devoção. Neste
momento especial usarás toda a tua fé e lastreado neste sentimento, receberás
de Deus as respostas que tanto necessitas.
Esta ligação deve ser estabelecida diariamente. O
tempo de oração é você com o Senhor, e o que não pode ser esquecido é a
necessidade habitual deste ato. Repetimos, que esta vinculação diária com a
oração, já deve estar firmando em nosso ser. O momento devocional com o
Senhor deve ser a opção mais desejada no nosso coração.
Fale simplesmente com Deus o que está escondido
no âmago de tua alma, o que poderá ser feito em voz alta ou em silêncio,
conforme o desejo estabelecido pelo Espírito Santo no teu coração.
Assim, na santidade desta ação, fazer o que Deus
mandar é estritamente importante. Como resultado, será estabelecido no teu
viver o segredo de uma existência vitoriosa.
Orar é derrubar tudo aquilo, que impede o mover
divino sobre tua caminhada. Portanto:
ORE SEMPRE!
______________
[1] Páginas
127/128 do Livro Coletânea de Ilustrações, Autor: Natanael de Barros Almeida –
Editora Vida Nova.
[2] 2
Coríntios 11-3c.
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